segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Corredores

Corredores...
Eu andei
Sorri, chorei, tanto
Não me arrependi
Ganhei e perdi
Fiz como pude
Lutei contra o amor
E quanto mais vencia, me achava um perdedor

Mais tarde me enganei
Vi com outros olhos
Quando às vezes não amei a mim
Não por falta de amor
Mas amor demais me levando pra alguém
Quem?
Visitou os corredores da minha alma
Soube dos enganos
Secretos planos
E até uns traumas
Sempre fui muito sóEu andei
Sorri, chorei tanto
Fui quase feliz

Fiz tudo que quis
Fiz como pude
Desprezei meu egoDando esmolas a ele com se fosse um cego
Mais tarde me enfeitei
Até pintei os olhos
Quando às vezes não amei a mim
Não por falta de amor
Mas amor demais me escapando pra alguém
Quem
Visitou os corredores da minha alma
Soube dos meus erros

E dos nós que fizBem na linha da vida
Sempre fui muito só...

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Gostar e não "se" ter

Ela gosta dele. Ele gosta ela. Mesmo assim, não conseguem ficar juntos. Difícil de entender. Mais difícil ainda de aceitar. Ela quer tudo. Ele se satisfaz com quase nada. Quando ele olha, ela disfarça. Quando ela olha, ele aceita. Ela tenta dizer algo que o convença, mas desiste. Ele pensa em algumas palavras que deveriam ser ditas, mas não persiste. Ela acha que ele não sente. Ele se pergunta se ela ainda pensa. Nenhum se atreve a dizer.
Até que, certo dia, eles dizem. Ele confessa o que sente. Ela revela que sempre pensa. E, então, eles se dão conta de que amam, mas não conseguem ficar juntos. Ele argumenta com tempo. Ela rebate com sentimento. Ele consegue viver com ela ao lado. Ela não consegue ignorar o passado. Ele é capaz de dizer não quando seus olhos dizem sim. Ela não é capaz de negar um sentimento que parece não ter fim.
Os dias passam. Ele ocupa sua cabeça. Ela tenta ocupar seu coração. Eles se reencontram todos os dias em pensamento, mas limitam a presença a curtos espaços de tempo. Ele afirma que é só não pensar, que tudo vai passar. Ela não consegue acreditar. E os dias vão passando, mas o sentimento eles vão guardando. Nenhum dos dois joga fora. Nenhum dos dois realmente vai embora. Quem sabe, em algum momento, vão deixar de se esbarrar para finalmente se reencontrar. Algumas pessoas simplesmente se gostam e não conseguem ficar juntas. Estranho assim.

domingo, 13 de novembro de 2016

Love is a losing game


For you I was a flame
Love is a losing game
Five story fire as you came
Love is a losing game

Why do I wish I never played
Oh, what a mess we made
And now the final frame
Love is a losing game

Played out by the band
Love is a losing hand
More than I could stand
Love is a losing hand

Self professed, profound
Till the chips were down
Know you're a gambling man
Love is a losing hand

Though I'm rather blind
Love is a fate resigned
Memories mar my mind
Love is a fate resigned

Over futile odds
And laughed at by the gods
And now the final frame
Love is a losing game

domingo, 6 de novembro de 2016

Nem sempre nós ficamos com os amores das nossas vidas

Eu acredito em grandes amores.

Mas falo e namoro como se não acreditasse.

Eu não tenho expectativas fúteis para o romance. Eu não estou à espera de sentir aquela sensação estranha de estar a flutuar. Eu sou um daqueles indivíduos raros, talvez um pouco cansados, que realmente gosta deste ambiente atual de conexão entre as pessoas e apenas convive numa época em que a monogamia não é necessariamente a norma.

Mas eu acredito em grandes amores, porque já tive um.

Eu tive esse amor que tudo consome. O amor do tipo “eu não posso acreditar que isto existe no mundo físico.

O tipo de amor que irrompe como um incêndio incontrolável e então se torna brasa que queima em silêncio, confortavelmente, durante anos. O tipo de amor que escreve romances e sinfonias. O tipo de amor que ensina mais do que tu pensaste que poderias aprender, e dá de volta infinitamente mais do que recebe.

É amor do tipo “amor da tua vida”.

E eu acredito que funciona assim:

Se tu tiveres sorte, conhecerás o amor da tua vida. Tu estarás com ele, aprenderás com ele, darás tudo de ti a ele e permitirás que a sua influência te mude em medidas insondáveis. É uma experiência como nenhuma outra.

Mas aqui está o que os contos de fadas não te vão dizer – às vezes encontramos os amores das nossas vidas, mas não conseguimos mantê-los.

Nós não chegamos a casar-nos com eles, nem passamos anos ao lado deles, nem seguraremos as suas mãos nos seus leitos de morte depois de uma vida bem vivida juntos.

Nós nem sempre conseguimos ficar com os amores da nossa vida, porque no mundo real, o amor não conquista tudo. Ele não resolve as diferenças irreparáveis, não triunfa sobre a doença, ele não preenche fendas religiosas e nem nos salva de nós mesmos quando estamos perdidos.

Nós nem sempre chegamos a ficar com os amores das nossas vidas, porque às vezes o amor não é tudo o que existe. Às vezes tu queres uma casa num pequeno país com três filhos e ele quer uma carreira movimentada na cidade. Às vezes tu tens um mundo inteiro para explorar e ele tem medo de se aventurar fora do seu quintal. Às vezes tu tens sonhos maiores do que os do outro.

Às vezes, a maior atitude de amor que tu podes ter é simplesmente deixar o outro ir.

Outras vezes, tu não tens escolha.

Mas aqui está outra coisa que não te vão contar sobre encontrar o amor da tua vida: não viveres toda a tua vida ao lado dele não desqualifica o seu significado.

Algumas pessoas podem amar-te mais em um ano do que outras poderiam te amar em cinquenta anos. Algumas pessoas podem ensinar-te mais em um único dia do que outras durante toda a sua vida.

Algumas pessoas entram nas nossas vidas apenas por um determinado período de tempo, mas causam um impacto que mais ninguém pode igualar ou substituir.

E quem somos nós para chamar essas pessoas de algo que não seja “amores das nossas vidas”?

Quem somos nós para minimizar a sua importância, para reescrever as suas memórias, para alterar as formas em que nos mudaram para melhor, simplesmente porque os nossos caminhos divergiram? Quem somos nós para decidir que precisamos desesperadamente substituí-los – encontrar um amor maior, melhor, mais forte, mais apaixonado que pode durar por toda a vida?

Talvez nós devêssemos simplesmente ser gratos por termos encontrado essas pessoas.

Por termos chegado a amá-las. Por termos aprendido com elas. Pelas nossas vidas se terem expandido e florescido como resultado de tê-las conhecido.

Encontrar e deixar o amor da tua vida não tem que ser a tragédia da tua vida.

Deixá-lo pode ser a tua maior bênção.

Afinal, algumas pessoas nunca chegam sequer a encontrá-lo.


Ela desistiu de ti

Ela cansou e não vai mais voltar. Desta vez não. Tu não acreditas, não? Tu achas que será como das outras vezes. Que ela vai continuar a aceitar mais dor do que alegria. Esquece parceiro. Desta vez foi a última. Dá para perceber nos olhos dela. Desistiu de ti, e já não era sem tempo.

Eu sei que ela já bateu aquela porta dezenas de outras vezes. Sei também que já jurou nunca mais olhar na tua cara. Eu sei, muito bem, quantas vezes ela já chorou a sentir-se culpada por erros que eram todos teus. Eu sei e tu também sabes. O que ainda não te deste conta foi da preciosidade que perdeste, mas ainda vais dar. Ah, se vais. Estou aqui agora a imaginar a tua cara daqui a algum tempo. Quando ela postar fotos com as amigas naquela festa que vocês não foram. Quando ela passar de mãos dadas na tua frente. Quando tu te sentires sozinho e te lembrares o quanto ela aparentemente se esforçou para que tudo desse certo.

Tu sabes perfeitamente que não deste o teu melhor. Nem sequer perto disso. Fico a imaginar o teu desespero quando te deres conta. Provavelmente vais fazer birra quando a encontrares por aí. Vais querer cobrar algo pelo qual não terás mais direito. Sim, vai ser patético. Tu, a ligares de madrugada e a gastares o restinho de vergonha na cara que te sobrou. Fico a imaginar os teus ciúmes quando ela encontrar aquele porto seguro que tu te recusaste a ser. Nesse momento tu vais perceber o que perdeste. E talvez assim tu aprendas a respeitar o sentimento das pessoas. Quem sabe tu aprendes finalmente como se deve tratar uma mulher. Espero que sirva de lição para quando outra chance aparecer. Se é que vai aparecer.

Tu perdeste uma oportunidade de ouro e, é claro, já existia uma fila enorme a aguardar por um vacilo teu. E tu vacilaste. Várias vezes. Até ela não suportar mais. Agora, já não precisas fazer malabarismo para sair. Já não precisas mais de gerir aquela vida. Vai lá, campeão! Não era isso que tu querias? Não era, pois não? Eu sei que não. Lá no fundo, o que tu querias mesmo era viver os dois mundos. Tu querias continuar na vida "boa" e ter a princesinha à tua espera em casa quando voltasses. Assim é fácil. Mas agora já era.

Quero ver tu achares outra igual a ela. Eu não conheço outra mulher como ela e dificilmente tu também conhecerás. Fica a saber que esta noite ela vai acompanhada ao cinema. Só não te vou contar em qual para evitar aquela cena ridícula de ciúmes que tu serias capaz de fazer. E evita telefonares de 5 em 5 minutos durante a sessão. Não seria confortável o telefone dela tocar ao meu lado no meio do filme. Ok? Agora, engole o choro e a raiva. Não quiseste cuidar? Existe quem queira. Tu perdeste-a.


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Devaneios

Em qualquer canto

Desde o dia que te conheci, perdi-me em ti
A tua voz me sossega, os teus gemidos me enlouquecem
A tua voz é como musica que me atordoa
Sim, confesso, enfeitiças-me, imagino-te em tons de vermelho
Linda, cabelos lindos, decorei cada tatuagem tua
Tenho a tua voz tatuada na alma, o teu encanto no coração
És especial, eu sou o teu anjo, tu a minha diva
Para ti escrevo, por ti escrevo, declamo as loucuras
Gemo para ti, gozo para ti, gozamos os dois
O prazer não tem limites, quero-te a distância
Imagino-te num simples vestido vermelho
Em qualquer canto, em qualquer jardim pouco iluminado
Onde apenas o azul dos meus olhos brilham a tua passagem
Abordo-te, sorrio para ti, não me reconheces
Seguro-te por um braço, vendo-te os olhos
Tu resistes, mas paulatinamente te entregas ao meu devaneio
Algemo-te a um banco, as minhas mãos por entre a tua camisa
Toco-te os seios, sinto-te a pulsação que aumenta
A cada toque, a cada roçar em ti
Sinto os teus mamilos rijos, sinto-te a enlouquecer
Soltas um gemido, que me deixa ainda mais enlouquecido
Suavemente as minhas mãos invadem as tuas coxas
Sinto-te húmida, desejosa de ser possuída, sinto-te carente
O teu respirar chama-me, o teu corpo quer-me
Queres participar numa loucura, num jardim com um estranho
Um estranho que conheces, alguém que te faz vibrar de prazer
Ajoelho-me perante tal beleza, as tuas coxas desnudas
A minha língua explora-te, a minha língua faz-te delirar
Soltas um gemido, suplicas que te penetre
A minha língua não responde aos teus pedidos
O meu desejo é maior, de sentir o teu néctar em mim
Depois de saciar a minha gula
Penetro-te, sinto-te a tremer de prazer
Os orgasmos sucedem-se, em qualquer canto, em qualquer jardim
Depois de saciada a minha loucura
Retiro-te as algemas que te prendem ao meu devaneio
Tu sorris, nem retiras a venda, não me vens partir
Em qualquer canto, em qualquer jardim

Censur*


Assi* né..... nem no meu própri* blogge* eu poss* posta* mai*..... porqu* as coisa* que post* aqui, geralment* sobr* o qu* sint* ou texto* que gost* de ler, pode* difama* algue*.

Parabéns aos envolvidos.




Acordar e dormir,
Todo dia com essa raça consumir 
Então eu acordei, a casa não queimei, mas me livrei do rato. 

E eu não sabia da plateia que ria de gargalhar 
E eu com isso irmão? 
E eu sei lá, eu sei que eu tava lá, sendo eu mesmo com as minhas alegrias e dores
Pois eu não sou ator mas ao vivo o mundo todo via as cores da minha dor

O julgamento Dele é o que me preocupa 
E não o seu ou onde esconde as próprias culpas 
Porque eu não choro a esmo e não desperdiço as risadas 
Se fosse rir da sua cara tinha tempo é pra nada 
Esquece o meu nariz 
Respeito que não lhe diz, nem é da sua alçada 
A vida é tensa e intensa o que tu pensa ou não pensa a relevância é nenhuma 
Não pensa coisa alguma
Portando não existe
Pra pensar tem que existir. 

Então não vem que tem 
Porque eu não morri 
Acabei eu fui embora 
Eu tô é muito bem 
Não quero nem saber quem é o ** da hora 

Se de novo me julgar vou te morder sem rosnar 
Eu não me enervo 
Eu falo na sua cara 
Eu falo a verdade 
Tens ambição demais e ainda nem saiu da casa dos pais 
Preste atenção rapaz 
Porque eu tô na paz 
Se tirar a minha criarás o próprio inferno 
Versarei sobre você e vou encher o meu caderno ou o meu HD 
O que quer que seja 
Tô fora de discórdia 
Tô fora de peleja 
Meu barco agora veleja outros oceanos 
Mais calmos mares, bons planos, sem tempestades 
A calmaria que se encontra em salmos
E pra quem não saiba 
Essa é pra quem a carapuça caiba